sexta-feira, 29 de junho de 2007

Tipos de Danças

Dança do Jarro
Era executada em cerimônias presididas pelos faraós à beira do rio Nilo, para pedir ao rio que inundasse as terras em suas margens, possibilitando as plantações e as boas colheitas.A dança do jarro pode ser, também, uma dança folclórica. Neste caso, a bailarina representa a rotina das beduínas: caminha de sua tenda até o oásis, onde descansa, conversa com as outras mulheres da tribo, refresca-se, busca água em seu jarro e retorna à sua tenda

Dança da Bengala
Chamada de dança folclórica. É uma dança realizada no Oriente Médio pelas mulheres muçulmanas.A bengala representa a orientação. Nos primórdios a bengala era utilizada por homens pastores (como é até hoje), mas quando eles tinham que ir para a guerra deixavam a missão do pastoril para suas mulheres e filhos e quando voltavam das batalhas percebiam que o número de ovelhas aumentava e eram bem saudáveis, então os homens da tribo injuriados demonstravam com a bengala sua destreza com as mãos, só que as mulheres dançavam utilizando as mesmas com mais graciosidade e sensualidade e neste campo os homens não podiam competir.

Dança com Snujs
Esses pequenos címbalos de metal eram usados pelas sacerdotisas para energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente, além de servir para acompanhar o ritmo da música.Os snujs, ou sagat, como são chamados no Egito, são instrumentos de percussão tocados pela bailarina enquanto dança e também pelos músicos. Eles dão um toque especial à música

Dança com Véu
Historicamente, o véu representa a alma feminina. Por isso, todo cuidado com ele é pouco: deve estar sempre bem guardado e não pode ser emprestado a ninguém.Muitas lendas rondam a dança dos Sete Véus, mas, ao contrário do que muitos pensam, não é erótica e sim sagrada. Cada um dos véus possui uma cor diferente e representam sete chakras e sete planetas.A música para a dança do véu deve ser bem lenta, o que valoriza os movimentos da bailarina como os giros do véu para os lados e para trás.A medida padrão do véu é de 2m x 1,20.

Dança da Serpente
A bailarina dançava com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), pois este animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria. Atualmente, vê-se algumas bailarinas dançando com cobras de verdade, mas isto deve ser visto apenas como show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado. Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada pelos adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento do seu corpo.

Dança do Pandeiro (Daff)
Elemento Terra - Deusa Perséfone Era sempre feita com o sentido de comemoração, de alegria e de festa. Muito utilizado em ritmos árabes para saudar a colheita em seus festivais no campo. Para dançar com o pandeiro usa-se músicas rítmicas que propiciem as marcações com o instrumento no corpo da bailarina. É uma dança cigana-egípcia, pode ser usada só com Percussão ou Said, Laff ou Fallahi.

Dança do Candelabro ou Castiçal
Dança tradicional apresentada nas maioria dos casamentos egípcios, onde a bailarina conduz o cortejo dos noivos levando um candelabro à cabeça iluminando a caminho do casal de noivos e trazendo a eles felicidade. È uma dança de origem grega. Para essa dança também são usados longos vestidos largos parecidos com túnicas. O candelabro deve ser específico para a dança, tendo assim o apoio adequado para a cabeça da bailarina. O ritmo usado deve ser lento.

Dança da Espada
Dança em homenagem à deusa Neit, mãe de Rá. Por ser uma Deusa guerreira, ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos.A dança da espada também podia ser feita como homenagem a Maat, a Deusa da justiça. A bailarina, usando um ritmo lento equilibra a espada sobre a cabeça, as pernas, o busto, apoiando-a na roupa de dança e alguns outros movimentos que devem ser realizados com delicadeza.

Dança do punhal ou da adaga
Representa a morte, a transformação e o sexo. Era uma reverência à Deusa Selkis, a rainha dos escorpiões. A bailarina entra com ele escondido e no meio da dança o revela dançando sempre envolta por um ar de mistério...

A Dança dos Cinco Elementos
E uma dança de devoção. Os cinco elementos são a Água , a T, o F, o Ar e o Éter. Cada um destes elementos tem movimentos específicos na dança que o simbolizam. De modo geral, o Ar é dançado com os movimentos de véus; a Água recebe ondulações de mãos, o movimento da sereia, o parto; a Terra vem com o movimento de representação do crescimento de uma árvore; o Fogo é representado por movimentos de serpente e ondulatórios de quadril, simbolizando a subida da kundaline, energia sexual; e o Éter tem seu simbolismo no camelo, escolhido por passar longos períodos sem água ou alimentação em condições adversas, como se sua força viesse de uma fonte de energia não material.

Khaleege
Pronuncia-se "Raligi" . É uma dança feminina do Golfo Pérsico, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Qatar e Oman. Como nesta dança a bailarina usa um vestido muito largo e longo, ricamente bordado, os movimentos utilizados são basicamente de cabeça, braços, ombros e os pés que têm um trabalho muito simples nessa dança. O ritmo usado é o saudi ou saudita.

Solo de Derbakke
A origem desta modalidade remonta o tempo dos rituais, pois são acompanhados pelas batidas fortes de percussão, que a sacerdotisa deve acompanhar com precisão, exaltando as forças da terra. Elas entravam dançando nos templos, energizando com seus pés, que carregavam seus corpos, que se movimentavam, representando as forças dos elementos e animais da terra. Os árabes ao invadirem o Grande Egito, se encantaram com essa dança, ensinando–a para suas mulheres, pois muito lhe agradavam.

A Dança: Os movimentos são os solares e os lunares. A bailarina acompanha os instrumentos de percussão, de acordo como são tocados.

A Música: As musicas são especificas. Temos percussão de vários tipos de instrumentos. A musica árabe é muito rica em ritmos. É muito comum o instrumentista acompanhar a bailarina.
A Dança do Ventre caiu no gosto do mundo inteiro, e por isso acabamos descobrindo no folclore dos povos do Oriente várias outras danças, como o Khaleege, o Tahtib e sua versão feminina (Raks Al Assaya) ou a Raks Al Shemadan, que já incorporamos ao nosso "acervo". No entanto, algumas modalidades raramente podem ser aprendidas (ou mesmo vistas) por nós, ocidentais, geralmente, por terem um caráter religioso ou carregarem traços culturais muito fortes.

Meleah Laf
Meleah Laf significa lenço enrolado. Esta dança foi vista unicamente no Egito, mais especificamente no subúrbio do Cairo. Nos anos 20, surgiu uma moda no Cairo, onde as mulheres da sociedade começaram a usar o Meleah, grande lenço preto, enrolado ao corpo. A moda passou, mas as garotas do subúrbio até hoje continuam a usar seus lenços. No entanto, agora elas o usam na dança. A amarração padrão do Meleah passa o véu por baixo dos seios, prendendo uma das pontas embaixo do braço. Do outro lado, o véu passa por cima da cabeça e é seguro pela mão. Durante a dança, a bailarina "puxa" o Meleah para que este fique justo ao corpo e ressalte suas formas femininas, principalmente o quadril. No decorrer da música, a bailarina solta o lenço e dança até o fim com ele nas mãos.

É comum vê-las dançando com um chador (quase sempre de de crochê) cobrindo o rosto, que também pode ser tirado no decorrer da apresentação. Outra observação interessante: a dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente, as egípcias costumam mascar goma de miske). O jeito de andar, o lenço e o chador cobrindo o que mais tarde será descoberto, o ato de mascar chiclete , a música (sempre muito alegre e festiva) são fatores importantes que caracterizam o jeito das garotas Baladi do Egito. É uma dança cheia de estereótipos, onde é necessário charme e uma pitada de ousadia de quem a interpreta.

Dança das Flores
Realizada na época da primavera, quando as camponesas egípcias iam trabalhar na colheita das flores. Para amenizar o trabalho, elas cantavam e dançavam. Mais adiante, tornou-se uma dança comum nas festas populares. Enquanto dança, a bailarina entrega as flores de seu cesto aos espectadores. As Ghawazee também realizam a mesma dança, também conhecida como Dança do Cesto. Neste caso, a dançarina acrescenta algumas características próprias, como equilibrar o cesto de flores na cabeça, mexer suas saias (rodadas) enquanto dançam, prender uma flor entre os dentes, por exemplo.

Dança das Taças
Folclore egípcio. É uma dança muito antiga ligada a Dança do Castiçal. Pode ser usado em festas de casamento, aniversários, batizados.Usa-se música lenta. A bailarina exterioriza sua deusa interior, fazendo do seu corpo um veículo sagrado e ofertado. O fogo das velas representa a vida..

Dabke
O dâbke é uma dança folclórica de celebração, tradicional entre os povos árabes. Executada em grupo por uma longa cadeia de dançarinos homens e mulheres que se dão às mãos e se movem em círculo aberto, ou ao longo de extensa linha. Os passos cadenciados rígidos e a forte marcação com os pés indicam o papel primordial do homem nesta dança, cuja história está na cadência de seu passo decisivo ao amassar o barro para a construção da sua casa.

domingo, 17 de junho de 2007

Ritmos, mais e mais ritmos

Ayyub
É um ritmo 2/4 simples e rápido, usado para acelerar (ou "aquecer") uma performance.Ele se encaixa bem com outros ritmos, e geralmente é utilizado para "acentuar" outro ritmo. Não é executado durante tempos muito longos, pois torna-se monótono.

Baladi
Este é um ritmo inserido no grupo dos derivados do Maqsum. Maqsum simples é a base de muitos ritmos e especialmente importante na música egípcia. Se você escuta música oriental com acopanhamento de percussão, certamente reconhece o tradicional DT-TD-D do Maqsum. O Baladi é uma versão folclórica do significado da terra, do campo e envolve no Egito um pouco de regionalismo Maqsum, caracterizado pelos familiares dois dums que lideram a frase. Este ritmo é muito típico aparecendo com frequência na música para Dança Oriental. O Dum duplo tende a submergir quando há acompanhamento melódico por isso, às vezes, pode não ser ouvido de imediato, então utiliza-se como base, uma versão simples de Maqsum. Existem inúmeras variações do Baladi, e algumas possuem seu próprio nome, como por exemplo o Masmoudi Saghir (Masmoudi "pela metade"). Alguns músicos afirmam que o Baladi é, na verdade, uma versão folclórica do Maqsoum.D - D - t k t - D - t k t

Chiftitelli
Ritmo 8/4, que é executado lentamente (comparando-o ao Baladi, por exemplo). Originou-se provavelmente na Grécia ou na Turquia. Além de ser utilizado na Raks Charky, também é utilizado na Turquia, como dança de casais.D - t k t - t - t k t - t - t k t - t k t - t k t

El Zaffa
Ritmo 4/4 egípcio utilizado em cerimônias de casamento. Dançarinos e músicos (tocando MAZHAR E DAFF) acompanham o casal de noivos, na entrada e na saída da cerimônia.
FallahiA palavra Fallahi significa algo criado por um Fallahin - fazendeiros egípcios, que utilizavam este ritmo 2/4 nas suas canções de celebração. Geralmente é tocado duas vezes mais rápido que o Maqsoum.

Karachi
Ritmo 2/4, rápido, amplamente utilizado no Egito e no norte da África (apesar de não ser um ritmo egípcio). Este não é um ritmo comum, porque ele começa com um TAK (que é uma batida aguda, diferente do DUM, que é uma batida grave).
MalfufRitmo 2/4 egípcio bastante utilizado na Dança do Ventre, sobretudo nas entradas e saídas do palco.

Maqsoum
Maqsoum significa "cortado ao meio". É um ritmo 4/4 amplamente utilizado no Egito. Possui duas variações, uma rápida (normal) e uma lenta. Se tocado da forma mais lenta, torna-se uma variação de Masmoudi.
Dum takata dum taka

Masmoudi
Ritmo 8/4 egípcio. Possui duas partes, cada uma com 4 tempos. O Masmoudi Kebir (Kebir = grande) é também chamado "Masmoudi de Guerra", devido à sua cadência agressiva (ele se distingue do Masmoudi Saghir).
Dum dum takata dum takata takta


Saaid
Ritmo 4/4, originário de El Saaid, no Alto Egito (era chamada originalmente Raks Al Assaya). Ritmo utilizado para a Dança da Bengala (ou Dança do Bastão), muito praticada pelas mulheres egípcias (às vezes acompanhadas de homens, executando movimentos masculinos), onde são utilizadas bengalas ou longos bastões. Ela é uma referência a uma dança marcial masculina chamada Tahtib.
Dum taka dum dum takata

Samaai
Ritmo amplamente utilizado na música clássica egípcia. Possui uma sequência de três partes: uma com 3 tempos, uma com 4 tempos e uma com 3 tempos. Juntas, compõem um ritmo 10/8 utilizado nas composições chamadas Samaaiat.

Soudi
Ritmo utilizado para o Khalij (dança folclórica do Golfo Pérsico).
takata dum ka dum

Taqsim
É uma improvisação que não possui ritmo ou estrutura definidos. Pode representar o solo de um determinado instrumentista dentro de uma composição, ou mesmo constituir a própria composição. É tocado sem instrumentos de percussão e frequentemente por um só instrumento. Tradicionalmente, é utilizado para fazer a parte lenta de uma música. O músico está livre para fazer o que quiser, favorecendo um momento especial de expressão pessoal.

Vals
Ritmo 3/4 utilizado na música egípcia e também na música ocidental.

Zaar
Ritmo 2/4. A dança egípcia Zaar é realizada para afastar maus espíritos. São feitas oferendas de caças, carneiros, cabras, novilhos ou camelos jovens, num tipo de ritual.Solo de Percussão

Um solo reunindo variados ritmos árabes no qual, entre os instrumentos de percussão, destaca-se o Derbak

quarta-feira, 6 de junho de 2007

O que procurar em uma aula de Dança do Ventre?

É preciso atenção ao escolher a professora com quem vai tomar aulas. Como as opções são muitas em quase todas as grandes cidades brasileiras, podemos lhes dar algumas dicas.

A professora deve iniciar a aula com uma sessão de alongamento. Se isto não acontece, peça que lhe ensine alguns exercícios para esta finalidade e alongue-se sozinha. É muito importante.

Sua postura e respiração devem ser observadas pela professora e corrigidas quando necessário. Exercícios feitos com postura errada podem machucar sua coluna ou suas articulações.

Não adianta aprender coreografias prontas, isto não significa aprender a dança. O correto é aprender os passos primeiro e depois as ligações que podem ser feitas entre eles. Coreografias são um segundo passo. Nunca se esqueça que esta é uma dança muito intuitiva.

É como aprender uma língua. Você aprende as palavras, a estrutura, mas o que vai dizer com as palavras que aprender deve ser escolha sua.

É fundamental aprender pelo menos o básico sobre os ritmos, a cultura e a história da dança.

Seu corpo exige respeito. Não o force além da conta, vá aos poucos e espere de sua professora que ela tenha esse mesmo respeito em mente.

Uma boa bailarina nem sempre significa uma boa professora. Não basta só saber, tem de gostar de dividir o que sabe com as alunas.

Por fim, procure um lugar que esteja afinado com o que você quer da dança. Algumas profissionais enfocam o lado terapêutico da dança, outras o místico, outras o festivo e outras o comercial. Nenhum problema em nenhum deles, desde que você se interesse por aquela proposta

http://www.aomestre.com.br/alt/ventre.htm#

terça-feira, 5 de junho de 2007

O QUE É DANÇA DO VENTRE

A história da dança do ventre é tão antiga quanto a história da humanidade. É a primeira dança feminina de que se tem registro. Enquanto as outras danças eram ligadas à sobrevivência (chuva, caça…) e executadas pelos homens, desenhos em cavernas de mulheres dançando, já evidenciavam seus ventres a mostra. É claro que esta dança difere em muito da que conhecemos hoje, mas a sua origem e essência, está ligada ao matriarcado.

Os movimentos de contração, ondulação e vibração foram desenvolvidos pelas mulheres no intuito de aliviar dores menstruais e preparar os músculos para a gestação e o trabalho de parto. Por este motivo, a dança diversas vezes é também associada ao culto da Grande Deusa (natureza) em virtude da fertilidade do ventre e da terra.

Os ciganos, nômades, espalharam-se pelo mundo carregando consigo uma cultura e um modo de vida muito particulares. Rumo ao ocidente, passando pela Pérsia, Mesopotâmia, Turquia, Norte da África até chegar ao sul da Europa. Muitas vezes para sobreviver, usavam de números artísticos, cantando e dançando em mercados e feiras livres. Diversas manifestações de cultura surgiram do resultado dessas miscigenações aos costumes locais.

Quando os ocidentais chegaram ao Egito, por volta do final do séc. IX, ficaram encantados com o dança exótica das dançarinas regionais. Estas, por sua vez, adaptaram a dança e as vestimentas ao gosto ocidental e acabaram por deixar as ruas entrando para clubes noturnos. Chegando aos Estados Unidos atravéz da França, na época “hollywoodiana” a dança atingiu o conhecimento mundial do público, embora com conotações sexuais que por longos anos foram prejudiciais a verdadeira função da dança.

Em contato com o balé clássico, a dança incorporou braços delicados, pés na meia-ponta, técnicas precisas e coreografias. Transformada assim em espetáculo, a dança do ventre ganhou espaço nos grandes teatros, casas de show e telas do cinema.

A “Rack El Sharq”, “Dança do Leste”, ganhou na França o nome "Dança do Ventre", associado ao lado físico das movimentações (tronco, quadris, abdômen), além da própria origem histórica sempre ligada a representação da fertilidade, da gestação, do nascimento e da maternidade.
Dançada até hoje pelas mulheres nos países do Oriente Médio, a vida é comemorada com música e dança por esses povos, que tem por cultura celebrar desta forma, o parto, a primeira menstruação, a gravidez, o batizado, casamentos, aniversários, colheitas, …

Aqui no Ocidente, esta manifestação artísitca conquistou adeptas de todas as culturas e idades, sendo extremamente difundida atravéz de profissionais e escolas especializadas, além de usada como auxílio terapêutico em casos de resgate da auto estima feminina entre outras.

extraido de: http://www.suheil.com.br

sábado, 2 de junho de 2007

MITOLOGIA EGÍPCIA

A Mitologia Egípcia é muito rica, embora não seja tão divulgada quanto a Grega e a Romana.
Vou falar um pouco sobre alguns dos 42 Deuses da Mitologia Egípcia, pois a pesquisa não é fácil. Conforme for achando informações interessantes, incluiremos na lista.

Rá - Deus Sol, Supremo, Rei do Mundo. Também chamado de Amon ou Amon-Rá.

Neit - Deusa Criadora do Universo, mãe de Rá. Guerreira, protege os mais fracos, destrói seus inimigos, abre caminhos. Afasta os maus espíritos.

Sekmet - Deusa Solar, tem cabeça de Leoa, que simboliza o poder destruidor do Sol. É temida e venerada. Comanda os mensageiros da morte e é responsável pelas epidemias.

Bastet - Deusa solar, com a cabeça de Gata. Representa o poder criador do Sol.. Ela é doce e bondosa.

Nut - Deusa do céu. Representada como uma figura feminina, seu corpo forma um arco sobra a Terra, apoiando um céu estrelado. Ela é a deusa que recebe as múmias, cuidando de seu corpo até a ressurreição.

Ísis - Deusa da Lua, da Magia, da fertilidade. Senhora da Beleza, também conhecida como Iaset.

Osíris - Deus destinado a espalhar benefícios sobre o mundo. Também é chamado de "O deus da Vida". Seu culto é tão importante quanto o de Rá, seu pai. É irmão e marido de Ísis. Foi morto por seu irmão, Seth. Ressuscitou através da magia e governa o Reino dos Mortos.

Seth - Deus dos Oásis. Depois que matou seu irmão, Osíris, passou a ser conhecido como o Deus da destruição, das tempestades, das guerras. É símbolo de desordem e de violência.

Anúbis - O Deus Cão ou Chacal. Deus da medicina. Responsável também pelos cemitérios e encarregado de velar os túmulos e levar almas no outro mundo.

Nefth - Deusa Lunar, irmã de Ísis, esposa de Seth e mãe de Anúbis. É conhecedora da arte de tecer, é também considerada Deusa Guardiã.

Hórus - Filho de Ísis e Osíris. Nasceu através da magia após a morte de seu pai, e se vingou de seu tio, Seth, durante uma grande batalha, em que perdeu um olho. É o Deus da sabedoria, ele unificou o Egito.

Hator - Deusa mãe, simbolizada pela Vaca, que protege e nutre todos. Foi a ama de leite de Hórus. É a representação da mulher madura e de instinto maternal.

Thot - Deus pássaro. É o deus da cura, é sábio, criador da escrita, da geometria, e dos cálculos aritméticos. É representado como um homem com cabeça de pássaro, mas também como um grande babuíno branco.

Maat - Deusa da justiça e do equilíbrio. Responsável pelo julgamento dos mortos no tribunal de Osíris. De acordo com a lenda, Maat coloca, em um dos pratos da balança, o coração do morto, e no outro uma pluma. Se o coração for mais pesado, o morto é considerado impuro e condenado.

Aton - Deus do Sol em Heliópolis. Deus criador, é o aspecto envelhecido do Deus -Sol Rá.

Shu - Divindade do ar. Representa o ciclo de mudança e renovação. É ele quem sustenta o Ventre de Nut, formando a abóbada celeste.

Tauret - Deusa hipopótamo. Ela é protetora das mulheres grávidas e das crianças. Também é conhecida como Touéris.

Bés - Filho de Hator, ele é deus brincalhão, representado como uma criança ou como um anão feio. Protege o amor e concede dons artísticos, como dança e canto.

Selkis - Deusa escorpião, Deusa do sexo. Também representa a morte e as transformações. É reverenciada pelo punhal, o qual, além de ser símbolo fálico, é um objeto que pode causar a morte.

Geb - Deus da Terra, irmão de Nut, protege a estabilidade da Terra.

Cnum - Deus criador, reverenciado na forma de carneiro, por causa da capacidade de procriação deste animal.

Ptá - Criador do mundo. Protege os artesões. É simbolizado como um homem mumificado. É atento aos pedidos dos homens, por isso, muitas vezes, sua imagem é representada com grandes orelhas.

Montu - Deus guerreiro com cabeça de falcão, muito cultuado na época da dinastia XI. Muitas vezes, era associado a um touro sagrado, Búquis.

Consu - Deus da Lua e da noite, é mago de grande respeito e cultuado em várias regiões. Os Tebanos viam nele o filho de Amon-Rá. Sua cabeça de falcão é coroada pelo disco lunar.

Sebek ou Sobek - Deusa e Deus crocodilo. Os egiptólogos se dividem quanto ao seu sexo. É considerada (o) a (o) senhora (o) do universo e chega a ser associada (o) ao Sol.

Min - Deus da fertilidade, patrono do deserto oriental. Tem uma imagem de um homem com duas plumas na cabeça e um chicote na mão direita.

Uazit - A grande Deusa Serpente, da sabedoria e das coisas sagradas. Domina o Delta do Rio Nilo. Ás vezes é considerada boa, outras má.

Necbet - Deusa abutre. Reina no Alto Egito.