sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dançando a meia noite

Aproveitando o embalo..rs..

Meu intúito quando comecei esse blog, era colocar assuntos sempre relacionados a DV, após o falecimento da minha mãe, onde houve um fato que me marcou muito, fiquei quase um ano sem postar nada.
Atualmente, e depois de várias e novas experiencias relacionadas a dança, pretendo continuar a colocar material de estudo que seja voltado a dança do Ventre, mas não se prendendo tanto apenas a DV, mas outros tipos de dança e modalidades que preparem e ajudem nosso corpo a se desenvolver melhor.

E como blog também é cultura... quero divulgar o Espetáculo da Luana Mello, que é a professora responsável pelo treinamento das professoras da escola onde faço aula.


www.dancadoventre.art.br
www.ticketfacil.com.br
www.barteatrix.com.br

Espetáculo de curta temporada, que explora vários tipo de dança, além da dança do ventre, é claro.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ana Botafogo

Ana Botafogo (Rio de Janeiro, 9 de julho de 1957) é uma bailarina e atriz brasileira.

Nasceu sob o signo de câncer, às 8h35. Começou a estudar ballet clássico em sua cidade natal e a dançar profissionalmente na França, no Ballet de Marseille.

Atualmente é a Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro já tendo se apresentado na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

Estreou no Municipal com o ballet “Coppélia”, o que abriu portas para novos convites internacionais. Estreou como atriz em Páginas da Vida, novela das oito da TV Globo, escrita por Manoel Carlos, no papel de filha de Tarcísio Meira e Glória Menezes, e como uma professora de ballet muito culta.

Ana Botafogo é uma excelente bailarina. Tem bastante abertura e um en dehors invejável. Em suas entrevistas, fala que para ser uma boa bailarina é necessário ser persistente, disciplinada e esforçada e, que por essa razão, chegou aonde está. Ela é uma das melhores bailarinas do mundo inteiro, junto com Mikhail Baryshnikov (russo) e Cecília Kerche (brasileira). Sendo além de bailarina voluntária.


A história de uma carreira de sucesso desenhada na ponta dos pés


Ana Botafogo, primeira-bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro desde 1981, ano que ingressou na importante companhia de dança brasileira após ser aprovada num concurso público, é dona de uma carreira repleta de conquistas importantes.

Apesar de nunca ter imaginado que sua estrela brilharia tanto, Ana afirma que a dança sempre foi a coisa mais importante em sua vida. Sua seriedade e comprometimento com a profissão a levaram a superar todo o tipo de obstáculos. Com seu carisma, a bailarina contagia seu público e inspira jovens bailarinas do país inteiro quando enche o palco com sua dança e magia.

Ana Botafogo iniciou seus estudos de ballet clássico ainda pequena em sua cidade natal, mas foi no exterior que ela complementou sua formação. Na Europa freqüentou a Academia Goubé na Sala Pleyel, em Paris (França), a Academia Internacional de Dança Rosella Hightower, em Cannes (França) e o Dance Center-Covent Garden, em Londres (Inglaterra).

Foi na França, mais precisamente na Ballet de Marseille, do famoso coreógrafo Roland Petit, que a bailarina brasileira dançou como profissional pela primeira vez. Suas performances no exterior incluem participações em festivais em Lausanne (Suíça), Veneza (Itália), Havana (Cuba) e na Gala Iberoamericana de La Danza, representando o Brasil, no espetáculo dirigido por Alicia Alonso, em Madrid (Espanha), realizado em comemoração aos 500 Anos do Descobrimento das Américas.

De volta ao Brasil no final da década de 70, a bailarina ainda muito jovem, foi nomeada Bailarina Principal do Teatro Guaíra (Curitiba-PR), da Associação de Ballet do Rio de Janeiro e, em 1981 juntou-se ao balé do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Ao longo de sua carreira, Ana Botafogo já interpretou os papéis principais de todos as mais importantes obras do repertório da dança clássica. Destacam-se suas performances em produções completas como Coppélia, O Quebra Nozes, Giselle, Romeu e Julieta, Don Quixote, La Fille Mal Gardée, O Lago dos Cisnes, Floresta Amazônica, A Bela Adormecida, Zorba o Grego, A Megera Domada e Eugene Onegin. A bailarina também levou para diversas capitais brasileiras os espetáculos ''Ana Botafogo In Concert'' e ''Três Momentos do Amor''.

Em 1995, na qualidade de ''étoille'' convidada da Companhia de Opera Lodz (Polônia), interpretou o papel feminino do Ballet Zorba, O Grego, dançando em várias cidades do Brasil.

Ana dançou como artista convidada de importantes Companhias de Ballet, tais como: Saddler’s Wells Royal Ballet (Inglaterra), Ballet Nacional de Cuba (Cuba), Ballet del Opera di Roma (Itália), entre outras.
Entre seus partners internacionais estão os mais expressivos nomes da dança mundial como Fernando Bujones, Julio Bocca, David Wall, Desmond Kelly, Cyril Athanassof, Alexander Godunov, Richard Cragun, Jean-Yves Lormeau, Lazaro Carreño, Tetsuya Kumakawa, Yuri Klevtsov, José Manuel Carreño e Slawomir Wozniak.

Mas suas sapatilhas conquistaram muito mais que calorosos aplausos ao redor do Brasil e do mundo. A bailarina foi presenteada pelo Governo dos Estados Unidos da América do Norte, por intermédio Comissão Fulbright e do Governo da Inglaterra, com bolsas de estudo para aperfeiçoamento da dança.

Entre os muitos títulos que recebeu do governo do Rio de Janeiro estão o de Embaixatriz da Cidade do Rio de Janeiro e o de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. O Ministro da Cultura da República Francesa nomeou-a em 1997 ''Chevalier Dans L'Ordre des Arts et des Lettres'' e em 1999, o Ministério da Cultura do Brasil outorgou-lhe o Troféu Mambembe referente ao ano de 1998, pelo reconhecimento ao conjunto do trabalho e divulgação da dança em todo o território nacional. Em dezembro de 2002 recebeu do Ministério da Cultura a Ordem do Mérito Cultural, na classe de Comendadora, por ter se distinguido por suas relevantes contribuições prestadas à cultura no país,e em agosto de 2004 recebeu a Medalha de Mérito Pedro Ernestro da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Ana Botafogo é considerada, tanto pelo público como pela crítica, uma das mais importantes bailarinas brasileiras por sua técnica, versatilidade e arte.


Fontes:
http://www.anabotafogo.com.br/
http://pt.wikipedia.org/

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ditadura da magreza na dança do ventre

Essa é uma das campanhas de um blog que não é mais atualizado. As outras são: campanha contra a vulgarização dos trajes de dança do ventre (as imagens são pa-vo-ro-sas), e contra a cópia da expressão e estilo de outras bailarinas (tem uma montagem hilária com a ovelhinha clonada Dolly).



A dança do ventre é “vendida” como algo que toda mulher pode praticar, independente de tipo físico, idade, altura, etc. Mas, nos últimos anos, o que temos notado é que há uma padronização do corpo das bailarinas profissionais: bastante magras, com corpos bem definidos e, em sua maioria, jovens.

Nas entrelinhas, pode-se entender o seguinte: a aceitação do corpo feminino só é válida porque a mulher “fora dos padrões” está pagando pelas aulas. Se ela quiser se profissionalizar (sendo paga pelo seu trabalho), deve entrar em um esquema de controle de seu corpo semelhante ao de qualquer bailarina de balé clássico, já que deve atender a um padrão (definido por quem? de onde saíram esses critérios?) de qualidade profissional. E, ao que parece, este “padrão” está mais interessado na aparência do que na qualidade técnica da bailarina.

Para piorar, é bastante desagradável ver que há muitas bailarinas de dança do ventre que concordam com essa distorção de imagem. Elas não percebem que, pelo dinheiro (ou pelo que consideram padrão, exigência de mercado, ou outro nome parecido), estão anulando seu físico, abrindo espaço para distúrbios psicológicos e alimentares, e negando seu biotipo.

Vi uma discussão no Orkut na qual várias pessoas se insurgiram contra esse raciocínio. Inclusive foi postado um link bastante interessante: trata-se de um catálogo de roupas de dança do ventre, alemão, com moças de corpos bastante diferentes, desde a magrinha até a gordinha. É um alívio ver essa diversidade, especialmente depois de visitar outro site, estadunidense, com modelos que parecem produzidas em série.

Essa questão pode parecer restrita ao mundo da dança, mas não é. Apenas reflete o fato de que nossa sociedade é tão obcecada por juventude e magreza que chega ao ponto de, mesmo em uma dança democrática, criar uma segmentação entre “aceitável” e “fora do padrão” que põe por terra toda a sua essência de valorização da feminilidade e respeito ao corpo de cada mulher.





Texto extraido do blog: http://cynthiasemiramis.org/