DANÇA DO VENTRE E SAÚDE: Rejuvenescimento, Juventude e Vida Longa
Dança do Ventre, partimos do princípio de que nunca é tarde para iniciar o aprendizado. Todas as mulheres são belas na Dança do Ventre, pois, em sua herança histórica e mitológica na psique feminina, a Deusa aceita todas as suas filhas tais como são: belas e únicas.
Segundo o Professor de Yoga Hermógenes, considerando que os demais mamíferos vivem dez vezes mais que o tempo que demoram para atingir a maturidade, o ser humano, que também é um mamífero, deveria ter no mínimo uns duzentos anos de vida, e seu processo de envelhecimento deveria se iniciar aos setenta anos, pois a vida, realmente começa aos quarenta.
Pesquisas científicas nas áreas médicas, anotadas pelo Professor Hermógenes, constataram que a atuação dos hormônios sobre as glândulas endócrinas, estimulando-as, pode conservar uma pessoa jovem, retardando o envelhecimento. A limpeza intestinal é um tópico importante, pois o material intestinal tende a lançar substâncias nocivas na corrente sanguínea, o que também contribui para o envelhecimento.
A Dança do Ventre pode tanto estimular e equilibrar os hormônios femininos, auxiliar na cura da insuficiência ovariana, quanto combater a prisão de ventre como vimos, pois trabalha o tonos das paredes abdominais e contribui com o peristaltismo voluntário. Tudo isso, através das ondulações abdominais, camelo e serpente, combinados à respiração abdominal – o que ensina a movimentar o diafragma, ativando o natural funcionamento dos órgãos da região do baixo-ventre.
Fatores como uma boa circulação sanguínea, também contribuem para a manutenção da juventude:
- o cérebro precisa ser irrigado para que suas glândulas, pineal e pituitária, funcionem bem. A pineal é responsável pela psique e pelo desenvolvimento sexual do indivíduo. A pituitária é responsável por outras glândulas, tais como a tireóide, e também pelo sistema nervoso autônomo;
- os tecidos precisam de nutrientes que estimulem seu funcionamento;
- toxinas e resíduos precisam ser eliminados, pois quando se acumulam nas articulações, prejudicam os movimentos;
- uma má circulação pode prejudicar o bom funcionamento dos órgãos.
A Dança do Ventre pode ativar a circulação sanguínea, principalmente na região genito-urinária, como também sob a força extática de movimentos como os tremidos, a circulação sanguínea é ativada e percorre todo o organismo, chegando inclusive ao cérebro, onde se localizam os neurotransmissores responsáveis pelo equilíbrio do humor.
Com o passar dos anos, a musculatura, também por força da gravidade, tende a pesar. Os músculos sustentam menos o esqueleto – a coluna, como também os órgãos. Embora a Dança do Ventre não defina tanto a musculatura do corpo como na musculação, seu exercício lhe confere elasticidade e sustentabilidade, principalmente à região abdominal (neste caso, as ondulações ventrais fortalecem a região como também a definem). A coluna, sendo o vaso que abriga uma legião de nervos da medula espinal, cuja importância no funcionamento fisiológico é de peso ímpar, pois órgãos e glândulas estão a ela ligados, necessita de elasticidade, flexibilidade e sustentabilidade. A Dança do Ventre, trabalha nos “cambrés”, o alongamento da coluna em movimentos ântero-posteriores e látero-laterais, gradativamente, respeitando o estágio de desenvolvimento de cada aluna.
Doenças diversas tendem a estimular o envelhecimento precoce. Até nisso a Dança do Ventre pode auxiliar, pois mantém a mente da mulher sempre saudável. Mente sã, corpo são. Como disse, a psicossomática evoluiu muito e hoje se conhece detalhadamente o processo de adoecimento através da conduta mental. Na Dança do Ventre, através de um corpo sadio, a mulher tem a oportunidade de progredir espiritualmente, pois poderá aumentar a quantidade de experiências a viver neste vaso, que é o corpo humano, onde poderá plantar diversas flores
Artigo retirado do livro "Metaforma e Movimento" - a Geometria Corporal Expresiva na Dança do Ventre - de Lu Faruk. Todos os Direitos Autorais Reservados
TAMBÉM DISPONÍVEL NO SITE: http://www.arabias.com.br/espacd8.htm
www.conexaodanca.art.br
A dança não me salvou
Há 10 meses
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